Mais que ver, sentir…
Buscar aquilo que parece estar oculto aos nossos apressados olhares.
Demorar nos momentos que dão sentido à nossa breve existência.
Existem lugares e pessoas que são capazes de despertar lembranças daquilo
que sem querer esquecemos… que o Ser importa mais!
Registrar não só imagens, mas a história por trás de pessoas comuns, únicas
e incríveis… esse “mar de fogueirinhas” como escreveu Galeano.
“…O mundo é isso revelou Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.”
(Eduardo Galeano)