Sempre me interessei pela estética em todas as suas nuances. Antes de perceber isso, comecei uma faculdade de engenharia, mas dentro do curso conheci a arquitetura e notei que era nela onde residiam as escolhas estéticas (técnicas ou não) da engenharia.
Agora, arquiteta, me vejo atraída pelas diferentes formas do design e me sinto particularmente atraída pelo lettering e pela caligrafia, o que me trouxe ao curso. Procuro uma forma de me profissionalizar e explorar as diversas áreas relacionadas ao lettering e às formas de aplicação dessa arte na minha profissão.
Como projeto fiz a sugestão do próprio curso: desenvolver o lettering em cima do meu nome, em versões diferentes. Como inspiração, usei algumas fontes apresentadas pelo professor Rafael no post: https://medium.com/saibala/o-bom-lettering-não-surge-do-nada-b51cf58d0fad.
Comecei fazendo as marcações, mas fui com “muita sede ao pote” e tentei planejar todo o nome de uma vez, fazendo todas as marcações para depois começar a criar as letras. O resultado foi que acabei deixando alguns espaçamentos muito largos, desconectando algumas letras. A partir da segunda tentativa, fui fazendo as marcações de 2 em 2 letras, como ensinado na aula. E assim as coisas correram de forma mais uniforme. Acompanhando o passo-a-passo ensinado, o processo de criação fica mais fluído. Não menos difícil, mas bem mais natural.
As maiores dificuldades que encontrei foram: manter espaçamentos regulares e naturais (que dessem proporção e equilíbrio no peso da composição, manter uma unidade no estilo das letras e repetí-las sempre da mesma forma. Por outro lado, sinto que o traço sai de forma mais fácil a cada tentativa e a aparência, levando em conta a proporção, o peso, vai ficando mais bonita, harmônica. Outra dificuldade é a criação de letras sem um alfabeto de inspiração.
Com o tempo e a prática, espero conseguir criar letras de forma mais natural e criativa.
