Nome:
O nome da marca é Baianá. Assim mesmo, com deslocamento da tónica, hiperbibasmo. A dupla significação da palavra Baiana/Baianá ajuda a significar a personalidade da marca.
Baiana
Substantivo feminino:
Mulher natural ou habitante da Bahia.
Substantivo masculino:
Grupo de moças (as baianas) que canta e dança ao som de um terno-de-zambumba.
Um cheiro:
Jasmin – Flor minimalista selvagem – natural de climas tropicais.
Uma trilha sonora da sua marca:
Uma trilha de artistas brasileiros que compartilham da mesma conexão com o universo e a natureza, que falam dos assuntos da alma e tem um som suave, que traga a sensação de leveza e simplicidade:
Maria Gadú
Ana Carolina
Martnalia
Maria Rita
Caetano
Céu
Tiago Iorc
Clara Nunes
Fernanda Abreu
Jorge Ben Jor
Di Melo
Personificação em profundidade da marca:
A Baianá é uma mulher, que está nos seus vinte e muitos ou trinta e poucos anos mas tem uma alma antiga e sábia. Ela é mulher, não é menina e não tem trejeitos infantis, ela é assertiva, independente, forte, empoderada mas também é leve, é colo, é luz. Ela vê gênero e sexualidade como energias fluídas, ela aceita e sabe utilizar sua energia masculina, ela busca o equilíbrio entre o masculino e o feminino dentro dela. Ela não vê rótulos ou definições, rotular é um conceito que ela não entende nem adota. Ela é dourada, bronzeada, solar – ela se alimenta de energia solar – não gosta de frio e céu cinza. A Baianá é calmaria e furacão, ela tem uma conexão forte com a natureza e o universo, de uma forma agnóstica, ela respeita os ciclos de mundo e seus próprios ciclos como mulher. Ela não tem vergonha de sentir demais – ela gosta de sentir emoções fortes e não tem medo de vulnerabilidade, pra ela vulnerabilidade faz parte da força feminina. Ela é politizada, mas não impõe sua visão de mundo em ninguém, apesar de preferir conversar com pessoas que tenham valores humanos e sociais parecidos com os dela. Ela não aceita racismo, machismo ou homofobia, ela tem um grupo de amigos muito heterogêneo e se sente confortável com gente que, como ela, não segue padrões. Ela não presta atenção em tendêndias – ela se permite ser guiada pela sua essência e instintos. Ela se reconhece mulher e por se reconhecer mulher ela se sente conectada a todo o poder e a força da natureza feminina. Ela sabe que ela é o resultado do amor de todas as mulheres que vieram antes dela, e está abrindo caminhos para todas as que vêm depois. Ela é jovem e velha, bruxa e santa, freira e vadia, alta e baixa, gorda e magra, negra e branca, mãe e filha, tempestade e porto seguro. Ela é a energia feminina em movimento e em constante busca por conexão e evolução.
A Baianá busca uma relação saudável e harmoniosa com a natureza, com as pessoas e com ela mesma. Ela gosta de gente e gosta de estar rodeada de amigos, de casa cheia, de família, mas também valoriza muito a própria compania e se sente em paz sozinha. Ela procura uma alimentação saudável para se sentir bem, mas não é paranóica com dietas ou calorias. Ela gosta de um copo de vinho e uma música leve no fim do dia para relaxar. Ela pratica yoga e meditação.
Devido a conexão que ela tem com a natureza, ela sempre busca o consumo consciente e o slow fashion, prefere marcas pequenas e com valores sustentáveis. Mas ela não abre mão de designs minimalistas, acabamentos perfeitos, modelagens atemporais e foge do excesso. Ela tem um gosto moderno e gosta de produtos versáteis, que possam ser usados de diferentes formas. Ela busca produtos únicos, que não são produzidos em massa. Ela dá muito valor pra experiência de compra e é apaixonada por design e branding, dando preferência a marcas que tenham identidades visuais interessantes e proporcionem uma experiência única. Ela é curiosa, e quer saber quem fez o produto dela, e como ele foi feito. Ela busca informação, e sua decisão de compra parte do princípio de compatibilidade de valores. Ela gosta de estar confortável, as vezes a energia dela pede pra usar um salto ou um batom, e ela se deixa levar, mas ela não é refém da vaidade, ela não usa o que não faz ela se sentir bem consigo mesma. Seu estilo é despojado, elegante, marcante e minimalista. Ela valoriza tecidos que sejam suaves ao toque e que abracem suas curvas.
Ela é do oceano, é pra ele que ela vai quando precisa tomar decisões, quando precisa se sentir livre ou quando sente que a vida tá pesada, quando quer se lembrar de quem ela é e se reequilibrar. O oceano devolve ela pra ela mesma, e ela respeita – ela pede pra entrar e agradece quando sai. É pra ele que ela sempre volta. Ela está em completa paz quando ela mergulha e sente o corpo leve, ouve o barulho abafado das ondas do mar, sente o vai e vem das correntes. Ela tem sempre um biquini fácil, se sobrar tempo ela corre pra praia. E gosta de biquinis confortáveis, nada que aperte, nada que saia do lugar. Ela gosta de poder nadar sem se preocupar. Ela é uma pessoa versátil, busca peças que vão do mar pra cidade e busca qualidade acima de quantidade. Ela prefere investir em poucas peças e ter um guarda roupa minimalista.
Ela não acredita que tempo é dinheiro, ela acredita que tempo é vida, e se possível, não perde tempo com experiências complicadas ou burocráticas. Ela gosta de fluidez e simplicidade e busca isso em todos as áreas da vida. Ela trabalha duro mas acredita que as coisas acontecem do jeito que tem que conhecer e exala uma confiança que só quem tem confiança em si mesmo e no futuro exala. Ela não é materialista e valoriza mais o ser e sentir do que o ter.
Ela vê o corpo dela como instrumento de vida, como um templo. Ela se cuida pra se sentir bem, não pra seguir um padrão estético. Ela não tem vergonha de mostrar o corpo, ela surfa, corre na areia, tem um corpo forte e saudável. Mesmo fora dos padrões da sociedade, é linda de olhar. A confiança, a pele de sol, a energia de quem já viveu e leva as cicatrizes do que aprendeu, o riso fácil, o jeito leve e o olhar enigmático falam mais alto do que qualquer beleza padronizada. Sua beleza é sem esforço, é natural, é salgada, é um conjunto. E ela reconhece a beleza dela como mulher, mas não fundamenta sua personalidade nela – prefere ser lembrada pela conversa gostosa, a risada alta, o olhar artístico e as opiniões fortes.
Ela acredita no poder da sororidade entre mulheres, ela se sente mais forte em um grupo de mulheres e sabe do poder dessa sinergia. Ela se alimenta disso, e não perde a oportunidade de empoderar, aprender, absorver e crescer com outras mulheres. Ela sabe que desigualdade de gênero existe e luta contra, mas ela não esquece da magia de ser mulher, de ser fonte de toda a vida.
Ela não é muito da balada, mas tem fases diurnas e fases noturnas. Ela não gosta de música eletrônica ou hits da moda. Ela gosta é de música ao vivo, conversa boa na beira do mar, casa de amigos ou barzinhos descolados. Arte é uma parte importante na vida dela, ela gosta muito de fotografia, de escultura, de arte de rua. Ela se inspira visualmente. Ela usa a fotografia como forma de auto-expressão e também gosta de escrever.
Ela tem uma carreira sólida, e gosta do que faz, ela é empreendedora e dinâmica. Não entra na zona de conforto mas não deixa o trabalho tomar conta da vida dela. Ela prioriza o bem estar, amigos e família. A Baianá sempre tem o cabelo bagunçado de vento, rosto corado de sol, pé descalço no chão. Ela é sábia, mística, mulher, selvagem. Ninguém domestica a Baianá, ela nasceu com sede de liberdade. Ela é inteligente e viajada, fala várias línguas e adapta muitas culturas no seu dia a dia, mas ela é muito brasileira e carrega a mágica das mulheres brasileiras por onde vai.