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História da moda através da arte

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O PAPEL DA HISTÓRIA NA MODA

Um dia alguém disse que a “moda é apenas uma nota de rodapé da História da civilização”. A moda é sim, a expressão do ser humano durante os períodos do decorrer da vida, demonstra ou esconde personalidades, ou seja, é a expressão da vida diária de cada um e de todos.
Voltando a moda a um ou dois séculos atrás, a história da moda se mostra regular e ordenada, ou seja, ela faz sentido. Porém em um período curto ela é anárquica, mudando velozmente a cada década ou menos.
James Laver, autor de várias obras a respeito de moda, nos preveniu que a moda é julgada indecente dez anos antes do seu tempo; cinco anos antes do seu tempo é julgada desavergonhada; um ano antes de seu tempo é julgada ousada. A moda é julgada elegante quando surge o seu tempo. Um ano depois, está fora de moda; em dez anos é vista como medonha; vinte anos depois, é ridícula; passados trinta anos, é uma piada; ela é apenas curiosa quando decorridos cinqüenta anos; encantadora setenta anos depois. Porém, cem anos depois é denominada romântica; linda cento e cinqüenta anos depois. E, deixando de ser arte aplicada, torna-se arte para museus, tornando-se eterna.
Tudo começou na Pré-História. O Antigo Testamento da Bíblia Sagrada conta que o homem inicialmente cobriu-se com folhas vegetais e posteriormente de peles de animais. Logo após, na Idade Antiga, gregos e romanos se vestiam com ares clássicos com suas túnicas, quítons e togas. Na Idade Média os corpos são cobertos e recobertos por mantos, vestidos e capas. Com o advento da Idade Moderna, a visão, antes voltada ao religioso, volta-se ao homem, à razão, à ciência moderna e finalmente, com a Revolução Francesa, a Idade Contemporânea chega, com inúmeras modificações, ao uso de espartilho na Belle Époque; fim do espartilho nos anos 10; Primeira Guerra Mundial; emancipação feminina e androginia nos anos 20; crise de 1929; glamour do cinema nos anos 30; Segunda Guerra Mundial; feminilidade nos anos 50; cultura juvenil nos anos 60; movimentos como os hippies, os punks nos anos 70; culto ao corpo e uso de ombreiras nos anos 80; supermercado de estilos nos anos 90; e finalmente a globalização tecnológica e a customização no século XXI.
Ao decorrer da história, houve grande alternância de alturas das saias. Hoje curtas e amanhã longas; vestidos largos, vestidos amplos, cintura marcada ou não; exibição ou não do colo; roupas bifurcadas ou não; penteados estrondosos ou simplificados, erotismo e puritanismo; cinturas com circunferência de até quarenta centímetros; roupas transparentes, roupas amplas escondendo todo o corpo. Assim é a moda, que pode ser tudo menos tediosa.
A moda nasce quando deixa de ser funcional e passa a ser a representação de status, visando a uma estética e a uma comunicação não verbal, transmitindo informações aos receptores. No caso da moda a aceitação cultural e social de novas ondas de formas e cores das roupas vem de um eu coletivo até então inconsciente. As possibilidades de se vestir são inúmeras, porém antes de mais nada, o consumidor deveria ouvir o conselho feito no primeiro século após o nascimento de Cristo, por Epicteto, filósofo nascido na Grécia:“ Primeiro saiba quem você é; depois, enfeite-se de acordo”.

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